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1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(3): 221-229, jun. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-313126

ABSTRACT

O diabetes mellitus (DM) é uma doença de alta prevalência nas sociedades modernas, na maioria das vezes com tratamento inadequado ou ausente. Apesar de geralmente considerado como fator de risco independente para ocorrência e gravidade de infecções em geral, o DM não apresenta evidência clínica forte de sua relação com infecção. Observa-se, porém, uma maior ocorrência de certas infecções em pacientes com DM, com curso menos favorável para algumas delas. Há também tipos de infecção quase exclusivos de pacientes com DM. Experimentalmente, observa-se depressão da atividade dos neutrófilos, menor eficiência da imunidade celular, alteração dos sistemas antìoxidantes e menor produção de interleucinas. Com relação às infecções comuns, as que envolvem o trato respiratório não têm comprovadamente maior gravidade em pacientes com DM, exceção feita ao pneumococo - por isso a recomendação para sua vacinação contra S. pneumoniae e influenza. Quanto ao trato urinário, há maior ocorrência de bacteriúria assintomática em mulheres com DM, com maiores índices de pielonefrite, necrose papilar, abscesso perinéfrico, pìelonefrite xantogranulomatosa, e cistite e pielonefrite gangrenosas. Periodontite e infecções de partes moles são também mais comuns no DM. Cada tipo de infecção é associado a germes típicos, e seu conhecimento é fundamental para um tratamento inicial adequado. As infecções quase exclusivas de pacientes com DM incluem otite externa maligna, mucormicose rinocerebral, colecistìte gangrenosa e o somatório de alterações que caracterizam o pé diabético. O conhecimento destas infecções assume maior importância por requererem freqüentemente uma abordagem multidisciplinar, envolvendo endocrinologistas, infectologistas, cirurgiões vasculares e nefrologistas, dentre outros.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Diabetes Mellitus , Infections/immunology , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Diabetic Foot , Infections/drug therapy , Respiratory Tract Infections , Soft Tissue Infections , Urinary Tract Infections
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(5): 481-486, out. 2001. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-299994

ABSTRACT

Estudo realizado para avaliar o impacto do Staged Diabetes Management (SDM) na melhora do controle glicêmico, perfil lipídico e pressäo arterial, e a satisfaçäo dos pacientes com este modelo de atendimento. Desde 1998, o SDM, guia prático desenvolvido pelo International Diabetes Center (Minneapolis, MN, EUA), tem sido utilizado como modelo para o treinamento de profissionais da saúde e algoritmo de atendimento aos pacientes no Centro de Diabetes do hospital privado Nossa Senhora das Graças, Curitiba, PR. A equipe multiprofissional inclui endocrinologistas, nutricionistas, enfermeiras e assistente social. Foram avaliados 78 pacientes que completaram um ano de seguimento; 27 pacientes com diabetes tipo 1 e 51 com diabetes tipo 2. Em um ano a hemoglobina glicosilada diminuiu de 8,06 por cento ñ2,25 para 7,49 por cento ñ2,0 (p= 0,045). Näo houve mudança significativa no perfil lipídico e nos níveis de pressäo arterial; 80 por cento dos pacientes estavam satisfeitos com este atendimento. Estes resultados mostram que, usando o SDM, houve melhora na qualidade de atendimento ao paciente diabético.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Diabetes Mellitus , Hospitals, Private , Quality of Health Care , Health Services , Blood Glucose , Diabetes Mellitus , Glycated Hemoglobin , Lipids/metabolism , Patient Satisfaction , Health Personnel/education , Arterial Pressure/physiology
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 37(1): 37-40, mar. 1993. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-162705

ABSTRACT

Foi avaliado o comportamento imunológico de pacientes diabéticos tipo I frente a mudança do tratamento com insulina mista NPH para insulina suína ou humana semi-sintética (IHSS), comparando-se os níveis de anticorpos antiinsulina com o controle metabólico. 28 diabéticos do tipo I trocaram suas doses habituais de insulina mista por insulina suína ou IHSS em ordem aleatória, de maneira que o mesmo número de pacientes foi inicialmente exposto a cada uma das insulinas testadas. Após 90 dias foram dosados anticorpos IgG antiinsulina pelo método ELISA, Hb glicosilada, glicosúria de 24 horas e glicemia. Nesta ocasiao, cada paciente foi submetido à troca da insulina em uso pela insulina alternativa e ao final de 180 dias foram repetidas as mensuraçoes referidas. No grupo que iniciou com IHSS a média dos anticorpos diminuiu de maneira significativa (O,55 ñ O,11 para O,39 ñ O,07 índice de ELISA) nos primeiros 90 dias e permaneceu reduzida (O,37 ñ O,1O) na segunda fase do estudo, com insulina suína. Nos pacientes que iniciaram com insulina suína houve uma diminuiçao gradativa, porém nao significativa, dos títulos de anticorpos (basal = O,61 + O,41; 90 dias = O,57 ñ O,13 e 180 dias = O,47 ñ O,08 índice de ELISA). No primeiro grupo a Hb glicosilada variou de 8,80ñ O,79 para 7,30 ñ O,62 por cento enquanto no seguinte a variaçao foi de 8,80 ñ O,48 para 7,42 ñ O,38 por cento. As vantagens do uso de insulina humana e suína, em relaçao às insulinas com menor grau de purificaçao (mistas), prenderam-se a reduçao nos níveis de anticorpos. A longo prazo, nao houve correlaçao entre os títulos de anticorpos e o controle do diabetes, assim como nao houve diferença no tratamento com uso de insulina humana e suína monocomponente, visto que o grau de antigenicidade e a ocorrência de hipoglicemias com o uso de ambas foram semelhantes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Diabetes Mellitus, Type 1/drug therapy , Insulin/therapeutic use , Diabetes Mellitus, Type 1/immunology , Double-Blind Method , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Insulin Antibodies/analysis , Swine
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